quinta-feira, 21 de junho de 2012

...no seguimento do anterior texto


 ….extensões de outros espíritos já mais evoluídos…    

      … esta frase deixou-me por demais meditativa e no seguimento do ultimo poste vou continuar a escrever sobre o mesmo tema que é para mim  um dos  mais interessantes do conhecimento humano.
   A Espiral da vida
tanto no enquadramento da evolução do universo como da vida neste planeta que habitamos.

     Para tal vejo que faz todo o sentido entendermos que existe uma evolução orgânica e uma evolução “espiritual” tal qual é ensinada no Livro da
 
                                                                                                              por Allan Kardec
 
Na Gênese Orgânica, temos a evolução, se assim pudermos dizer, da matéria;  o reino mineral, o reino vegetal, o reino animal, e o reino hominal. No reino mineral, apenas a matéria inerte, nos demais reinos, compostos desta matéria inerte, somada a vitalidade.
Na Gênese Espiritual, temos a "Mônada Espiritual", o "Princípio Espiritual", "o Princípio Inteligente" e o "Espírito", estou citando Carlos Alberto Silva – fonte - net;  que apenas designam fases diferentes da evolução do Espírito.
Temos então informação suficiente para fazer uma associação, entre a "Gênese Orgânica" e a "Gênese Espiritual". De forma bastante simplista, podemos dizer assim: a Mônada Espiritual sairia das "mãos de Deus", fazendo um estágio no reino mineral. Evoluindo, passaria a "Princípio Espiritual", onde faz um estágio no reino vegetal. Evolui e se torna princípio inteligente, fazendo um estágio no reino animal. O princípio espiritual chegando ao extremo da evolução comportada no reino animal, é transformado em Espírito, que reencarna no reino hominal, onde nos dizem o seguinte os Espíritos na questão 610: "...A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação do seres que podem conhecê-Lo."

( …) o Espírito, como o homem, tem sua infância.
Em sua origem, os Espíritos não têm mais que uma existência instintiva e possuem apenas a consciência de si mesmos e de seus atos.
Não é senão pouco a pouco que a inteligência se desenvolve.
Allan Kardec

 Atendendo que A palavra monada deriva do vocabulario grego monas e significa soh, solitario, unidade. Foi usada por Pitagoras e mais tarde por Leibnitz. No ocultismo, eh um centro de consciência, uma centelha imortal da Chama Divina, de cujas qualidades participa. A palavra é utilizada nos escritos espiritas para representar a entidade espiritual ou o principio espiritual individualizado.
net___ extraido do livro Alem da Materia de Robson Pinheiro pagina 48.
 Vou citar só alguns itens do livro Gênese

Gênese orgânica

CAPÍTULO X
O homem corpóreo
28. - Por pouco que se observe a escala dos seres vivos, do ponto de vista do organismo, é-se forçado a reconhecer que, desde o líquen até a árvore e desde o zoófito até o homem, há uma cadeia que se eleva gradativamente, sem solução de continuidade e cujos anéis todos têm um ponto de contacto com o anel precedente. Acompanhando-se passo a passo a série dos seres, dir-se-ia que cada espécie é um aperfeiçoamento, uma transformação da espécie imediatamente inferior. Visto que são idênticas às dos outros corpos as condições do corpo do homem, química e constitucionalmente; visto que ele nasce, vive e morre da mesma maneira, também nas mesmas condições que os outros se há de ele ter formado.
                    

Gênese espiritual

CAPÍTULO XI
Encarnação dos Espíritos
23. - Tomando-se a Humanidade no grau mais ínfimo da escala espiritual, como se encontra entre os mais atrasados selvagens, perguntar-se-á se é aí o ponto inicial da alma humana.

Na opinião de alguns filósofos espiritualistas, o princípio inteligente, distinto do princípio material, se individualiza e elabora, passando pelos diversos graus da animalidade. É aí que a alma se ensaia para a vida e desenvolve, pelo exercício, suas primeiras faculdades. Esse seria para ela, por assim dizer, o período de incubação. Chegada ao grau de desenvolvimento que esse estado comporta, ela recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana. Haveria assim filiação espiritual do animal para o homem, como há filiação corporal.

Este sistema, fundado na grande lei de unidade que preside à criação, corresponde, forçoso é convir, à justiça e à bondade do Criador; dá uma saída, uma finalidade, um destino aos animais, que deixam então de formar uma categoria de seres deserdados, para terem, no futuro que lhes está reservado, uma compensação a seus sofrimentos. O que constitui o homem espiritual não é a sua origem: são os atributos especiais de que ele se apresenta dotado ao entrar na humanidade, atributos que o transformam, tornando-o um ser distinto, como o fruto saboroso é distinto da raiz amarga que lhe deu origem. Por haver passado pela fieira da animalidade, o homem não deixaria de ser homem; já não seria animal, como o fruto não é a raiz, como o sábio não é o feto informe que o pôs no mundo.

Mas, este sistema levanta múltiplas questões, cujos prós e contras não é oportuno discutir aqui, como não o é o exame das diferentes hipóteses que se têm formulado sobre este assunto. Sem, pois, pesquisarmos a origem do Espírito, sem procurarmos conhecer as fieiras pelas quais haja ele, porventura, passado, tomamo-lo ao entrar na humanidade, no ponto em que, dotado de senso moral e de livre-arbítrio, começa a pesar-lhe a responsabilidade dos seus atos.

28 – (   ),A coletividade dos Espíritos constitui, de certo modo, a alma do Universo. Por toda parte, o elemento espiritual é que atua em tudo, sob o influxo do pensamento divino. Sem esse elemento, só há matéria inerte, carente de finalidade, de inteligência, tendo por único motor as forças materiais, cuja exclusividade deixa insolúveis uma imensidade de problemas. Com a ação do elemento espiritual individualizado, tudo tem uma finalidade, uma razão de ser, tudo se explica.

Emigrações e imigrações dos Espíritos

35. - No intervalo de suas existências corporais, os Espíritos se encontram no estado de erraticidade e formam a população espiritual ambiente da Terra. Pelas mortes e pelos nascimentos, as duas populações, terrestre e espiritual, deságuam incessantemente uma na outra. Há, pois, diariamente, emigrações do mundo corpóreo para o mundo espiritual e imigrações deste para aquele: é o estado normal.

…extensões de outros espíritos já mais evoluídos…   
..portanto dentro do número ilimitado das ordens e de graus de perfeição  entre os espíritos, dos  muito ignorantes aos puros passando pelos imperfeitos e os bons,  há uma  relação de cooperação  e uma objectividade comum a do progresso.  Livro dos Espíritos
     Assim é revelado não só na codificação como nos livros que ajudam à compreensão destas matérias.
 Vou citar dois;  Nosso lar Cap. 50 e Loucura e Obsessão pág.115 – também referenciados na net e que já pude constatar assim como na leitura de entrevistas e outras fontes./

frase acima citada
Introdução do L. E. páginas 13 ou 14

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