Hoje lembrei-me do tempo em que vivi “as férias”
olhando essa imagem
.. nostalgia
Quem já passou umas férias no campo sabe como é agradável sentir o
cheiro da terra molhada, respirar um ar
fresco, o contacto com a natureza enriquece nosso espírito que é corpo, alma e
inteligência mesmo quando estamos carregando as nossas moléstias….
Deve ser por isso que os sanatórios ficam normalmente em locais onde as
árvores abundam. Aliás eu já li algures sobre isso tem haver com o Ki, o prana,
a energia que se estabelece nesses locais, as árvores , os rios, as
rochas, etc, todas essas maravilhas da natureza fazem o ambiente ser o que é,
saudável.
Agora penso
que quando o homem consegue aliar a esse contacto a sua própria
regeneração evitando o ter de recorrer um dia aos sanatórios ou a ter de viver hoje uma felicidade pela metade, ele
está com certeza naquilo que se diz ser o caminho certo.
Neste mundo tão violento uma mensagem de Renovação
- olhando a actualidade e a nossa própria fraqueza, quantas
reforma há a empreender.
Em razão do crescente surto da delinquência na sua multiplicidade
chocante, que se espalha na Terra, de forma avassaladora, em que o crime se
impõe desarvorado, esmagando as florações da esperança e da bondade,
legisladores de toda parte voltam a interrogar e sugerir quanto à necessidade
da aplicação da pena capital diante de determinados desrespeitos ao código dos
direitos do homem, à sua vida e liberdade…
O problema, porém, não
obstante a gravidade de que se reveste, não poderá ser solucionado por
processos análogos que defluem da violência do próprio crime ulteriormente pelo
Estado tornado legal.
Lactãncio, cognominado o o
Cícero cristão já enunciava no
século III que “a eliminação da vida de um homem é sempre uma afronta a Deus”.
A vida é património por
demais precioso para ser ceifada seja por quem seja. A ninguém, individual ou
representativamente pelo Estado, cabe o direito de eliminar o homem, mesmo
quando este delinquiu da forma mais grotesca ou vil. Se o Estado o fizer, torna-se
igual ao delinquente que roubou à vitima sua vida.
Em cada criminoso vige um
alienado necessitado de assistência competente de modo a reorganizar as
paisagens íntimas por meio de terapêutica especializada, a fim de se tornar
cidadão útil a si mesmo e à comunidade onde se encontra situado pelos
impositivos da vida.
A tarefa que compete às leis
é a de eliminar o crime, as causas que o fomentam, não o equivocado criminoso.
A morte do delinquente não
devolve a vida da vítima.
Ao invés da preocupação de
matar, encontrar recursos para estimular a vida.
Educar, reeducar, são
impositivos inadiáveis: matar, não.
Tenhamos tento!
Não há, no Evangelho, um só
versículo que apoie a pena de morte.
Quando o homem cai nas malhas
do crime e culmina sua acção nefanda no extermínio de vidas ou atenta contra a
propriedade por meios de violência, justo que seja cerceado do convívio social,
a fim de tratar-se, corrigir-se, resgatar as faltas cometidas, mediante
processos compatíveis com as conquistas da moderna civilização.
De forma alguma a pena de
morte faz diminuir a incidência da criminalidade. Ao contrário, torna-se mais
violenta e selvagem, fazendo que o tresloucado agressor, que sabe o destino que
lhe está reservado, mais açuladas tenha as paixões destruidoras arrojando-se
irremissivelmente nos dédalos das alucinações dissolventes.
Compete ao Estado deixar
sempre acessível a porta para o ensejo de reparação ao sicário impiedoso ou ao
flagelo humano que se converteu em vândalo desavisado.
Se o Estado ceifa a vida de
um cidadão, não tem o direito de exigir que outros a respeitem.
A morte não destrói a
vida. Libertando-se o criminoso do
domicílio carnal, intoxicado pelo ódio dos instantes finais, vincula-se psiquicamente
àqueles que lhe infligiram tal punição, mantendo comunhão mental de rebeldia
por meio da qual mais torpes e sombrias ficam as paisagens humanas…..
Processo bárbaro, a pena de
morte é tratamento da impiedade e do primitivismo que aniquila a esperança por
antecipação, marcando a data da punição destruidora, fora de qualquer
possibilidade redentora, que há de desaparecer da legislação terrena.
O criminoso não fugirá à
consciência nem à injunção reparadora pelas Supremas Leis da Vida. Justo,
portanto, facultar ao revel ensancha de recompor-se e reparar quanto possível
os males perpetrados.
Nesse sentido, a Penologia
dispõe de salutares programas de redenção para os transgressores da ordem e do
direito, trânsfugas do dever e da responsabilidade, nossos irmãos atormentados
da senda evolutiva.
Obviamente a questão se
situa na anterioridade da alma, no seu processo depurador…..
Necessário implantar na
Terra, quanto antes, as condições morais saudáveis de que nos fala o Evangelho,
a fim de auxiliarmos tais espíritos enfermos que retornam para reajustarem-se,
defrontando desafetos e adversários que a morte aniquilou, tornando-os irmãos e
amigos.
Sem dúvida as condições
sociais que promovem o crime e fomentam a existência dos criminosos devem
merecer melhor tratamento humano, a fim de que aqueles que vivem nos escabrosos
e sórdidos guetos de miséria conheçam dignidade e sejam com honradez
considerados.
Aristóteles, na sua
Politica, preceituava que o homem para ser virtuoso, necessitava possuir alguns
bens: do espírito, do corpo e das coisas exteriores, sem os quais germes
criminógenos poderiam levá-lo ao desequilíbrio.
A era tecnológica, a mais
preocupada com os valores objectivos e os da indústria do supérfluo e da
inutilidade, vem esquecendo os legítimos ideais do homem, seus pendores
espirituais, suas realizações éticas, seus sonhos e ideais de enobrecimento.
Emulando para as aquisições
de fora, facultando comodidade e prazer imediatos, faz anular a felicidade no
seu sentido profundo, que independe das conquistas transitórias para as realizações
essenciais e imorredouras do ser….
Aos cristãos legítimos cabe
o indeclinável labor de persistir na bondade, na equidade, na paciência.
A perseverança no amor,
talvez com resultados demorados, consegue a modificação da face externa das
coisas e da intimidade humana para as realizações do enobrecimento.
Matar, jamais!
Um crime não pode ser
solucionado por meio de outro, dê-se-lhe o nome ou a posição legal que se lhe
queira dar: jamais terá validade moral.
Diante, portanto, da
agressividade, revida com a tolerância.
Ante a ira, resposta com a
benevolência.
Junto ao ódio, dissemina o
amor.
Ao lado da hostilidade
sistemática, propõe o perdão indistinto.
Perante o acusador gratuito
oferece a paciência gentil, tradutora da inocência.
Só o bem tem existência
real e permanente. Consegue triunfar, por fim, mesmo quando aparentemente
campeia e domina o mal.
Não engrosses as fileiras
dos que, violentos, pensam em eliminar…
São capazes, também, na
sua revolta, de cometer crimes equivalentes àqueles para os quais, veemente,
pedem a punição capital do infrator.
Ignoras tuas forças. Não
sabes como te portarias na posição daquele que agora é o algoz.
Esparze e semeia o amor,
sim, criando condições joviais e felizes para todos, oferecendo o teu precioso
contributo – mesmo que seja a coisa mais insignificante – a fim de modificar o
estado atual do mundo, e o crime baterá em retirada, constituindo no futuro
triste sombra do passado, conforme nos promete Jesus.
Este texto foi retirado do Livro Após a Tempestade – psicografia de
Divaldo Pereira Franco – pelo Espírito Joanna de Angelis – título – Pena de
morte/
..este vídeo contém cenas muito chocantes,
antes de o ver eu apreciava muito a beleza dos poemas dessa
canção conseguindo visualizar um mundo de beleza emergindo deste tempo em que vivemos porque é
preciso visualizar a esperança pois sem ela o contacto com a destruição
torna-se um fardo horrível de compreender…..agora depois de ver esse vídeo
que poderia fazer senão
postá-lo se postá-lo ajudar a acabar com
esses comportamentos….. percebermos que essas flores na realidade somos todos
nós, porque somos espíritos imortais de centelha divina.
Podemos tocar a alma do céu
Podemos unir uma lição sagrada
Cada criança cria uma clarabóia de beleza
Você pode ouvir catedrais em queda
Todo o universo está chamando
Cry um violoncelo único do seu coração
Desde que o mundo perdeu o seu caminho
Jornada solidão sem fim
No entanto, a chance prometida permanece
Presentes de que poderia ser
Então deixe as crianças lembrar o sol
Deixe-os dançar deixá-los subir
Por suas vidas começaram
Deixe as crianças gerar a chuva
Como o rio corre através de campos
Sempre subsidiar sua dor
oração
Cada voz ao longo da costa
Ficar parado no tempo
Girando o pé não resolvida
Como cada temporada passa
Pelo País das Maravilhas, óculos procura
O jardim secreto shire acena-lhe
Flor delicada não desaparecem
Doce e inocente ainda abriga ti
Na fé dos sonhos jardim
Quando um amor vive eternamente
Deixe as crianças lembrar o sol
Deixe-os dançar deixá-los subir
Por suas vidas começaram
Deixe as crianças gerar a chuva
Como o rio corre através de campos
Sempre subsidiar sua dor
oração
Abençoe as crianças, pois são a luz
Eles são a verdade do espírito em vôo
Sim, as crianças gerar a chuva
Como o rio corre ao longo da vida
Curar sua dor
Se você pudesse confiar com o seu coração mais uma vez
Anjos doces concebido
Você tem sempre e sempre acreditou
oração
Podemos unir uma lição sagrada
Cada criança cria uma clarabóia de beleza
Você pode ouvir catedrais em queda
Todo o universo está chamando
Cry um violoncelo único do seu coração
Desde que o mundo perdeu o seu caminho
Jornada solidão sem fim
No entanto, a chance prometida permanece
Presentes de que poderia ser
Então deixe as crianças lembrar o sol
Deixe-os dançar deixá-los subir
Por suas vidas começaram
Deixe as crianças gerar a chuva
Como o rio corre através de campos
Sempre subsidiar sua dor
oração
Cada voz ao longo da costa
Ficar parado no tempo
Girando o pé não resolvida
Como cada temporada passa
Pelo País das Maravilhas, óculos procura
O jardim secreto shire acena-lhe
Flor delicada não desaparecem
Doce e inocente ainda abriga ti
Na fé dos sonhos jardim
Quando um amor vive eternamente
Deixe as crianças lembrar o sol
Deixe-os dançar deixá-los subir
Por suas vidas começaram
Deixe as crianças gerar a chuva
Como o rio corre através de campos
Sempre subsidiar sua dor
oração
Abençoe as crianças, pois são a luz
Eles são a verdade do espírito em vôo
Sim, as crianças gerar a chuva
Como o rio corre ao longo da vida
Curar sua dor
Se você pudesse confiar com o seu coração mais uma vez
Anjos doces concebido
Você tem sempre e sempre acreditou
oração
Contributo simples “Não
seja o agressor”
Atinge profundamente qualquer um de nós que vive ou conhece alguém em situação semelhante…. os sexolátras inveterados, os viciados deste ou daquele teor, os que ingerem altas cargas de tensão, os que se envenenem com o ódio e se desgastam com paixões deletérias, os glutões e ociosos, os que cultivam o pessimismo e as enfermidades imaginárias…
..nem que seja a partir de hoje….
Deus nosso Pai, que sois
todo poder e bondade,
Dai a força àquele que
passa pela provação,
Dai a luz àquele que
procura a verdade,
Ponde no coração do homem a
compaixão e a caridade.
Suicídio
Ato de extrema
rebeldia, reação do orgulho desmedido, vingança de alto porte que busca
destruir-se ante a impossibilidade de a outrem aniquilar, o suicídio revela o
estágio de brutalidade moral em que demora a criatura humana….
Por um minuto
apenas, a revolta atira o ser no dédalo do desvario, conseguindo um tentame de
desdita que se alonga por decênios lúridos de amarguras e infortúnios
indescritíveis.
Por uma interpretação precipitada, o
amor-próprio ferido arroja o homem que se deseja livrar de um problema no poço
sem fundo de mais inditosas conjunturas, que somente a peso de demorados
remorsos e agonias consegue vencer…
Sob a constrição de injustificável ciúme, a criatura desforça-se
da vida, naufragando em águas encrespadas que a afogam sem acalmar, de cuja
asfixia incessante e tormentosa não logra liberar-se…
Em nome da dignidade atirada por terra se arroja a pessoa geniosa na
covarde fuga pela estrada-sem-fim da cavilosa ilusão, em que carpe, inconsolável,
o choro do arrependimento tardio…
Evitando a enfermidade de alongada presença que conduzirá à morte, o
impaciente antecipa o momento da libertação e através desse gesto se escraviza
por tempo infindável ao desespero e à dor que o afligiam, agravados pela soma
dos novos infortúnios infligidos à existência que lhe não compete exterminar.
Temendo o sofrimento o suicida impõe-se
maior soma de aflições, no pressuposto de que o ato de cobardia encetado seria
sancionado pelo apagar da consciência e pelo sono do nada…
No fundo de todas as razões predisponentes
para o autocídio, excetuando-se as profundas neuroses e psicoses de
perseguição, as maníaco-depressivas – que procedem de antigas fugas
espetaculares à vida e que o espírito traz nos refolhos do ser como
predisposições à repetição da falência moral – se encontra o orgulho tentando,
pela violência, solucionar questões que somente a ação contínua no bem e a
sistemática confiança em Deus podem regularizar com a indispensável eficiência.
Condicionado para os triunfos de fora, não
se arma o homem para as conquistas interiores, mediante cujas realizações se
imunizaria para as dificuldades naturais da luta com que se encontra
comprometido em prol da própria ascensão.
Mudam-se as circunstancias, alteram-se os
componentes, variam as condições por piores que se apresentem, mediante o
concurso do tempo.
À desdita sobrepõe-se a ventura, ao
desaire a alegria, ao infortúnio resignado a esperança, quando se sabe,
converter os espinhos e pedrouços da estrada em flores e bênçãos.
O homem está fadado à ventura e à
plenitude espiritual.
Não sendo autor da vida, não obstante se
faça o usufrutuário nem sempre responsável, é-lhe vedada a permissão de
aniquilá-la.
Rompe-lhe, pelo impulso irrefletido, a manifestação física, jamais,
porém, destrói as engrenagens profundas que lhe acionam a exteriorização orgânica.
Toda investida negativa se converte em
sobrecarga que deve conduzir o infrator do código de equilíbrio, que vige em
todo o lugar.
Alguns que se dizem religiosos mas,
desassisados, costumam asseverar, irrefletidos, que preferem adiar o resgate,
mesmo que sejam constrangidos ulteriormente a imposições mais graves…Incapazes,
no entanto, de suportarem o mínimo, se atribuem possibilidades de, após a falência,
arcarem com responsabilidade e encargos maiores. Presunção vã e justificativa
enganosa para desertarem do dever!
A si mesmos iludem os que debandam dos compromissos para com a vida. Não
morrerão.
Ninguém se destrói ante a morte.
Províncias de infortúnio, regiões de sombras enxameiam em ambos os lados
da vida. Da mesma forma prosseguem além da morte os estados de consciência
ultrajada, de mente rebelada, de coração vencido….
Em considerando a problemática das graves
quão imprevisíveis desgraças decorrentes do suicídio, convém examinemos,
também, a larga faixa dos autocidas indiretos, daqueles que precipitam a hora
da desencarnação, mediante os processos mais variados.
São, também, suicidas, os sexolátras
inveterados, os viciados deste ou daquele teor, os que ingerem altas cargas de
tensão, os que se envenenem com o ódio e se desgastam com paixões deletérias,
os glutões e ociosos, os que cultivam o pessimismo e as enfermidades
imaginárias…
A vida é um poema de amor e beleza
esperando por nós.
Uma gota d`água transparente, uma nervura
de folhas, uma partícula de adubo, uma pétala perfumada, uma semente fértil, um
raio de sol, o piscar de uma estrela, são desafios à imaginação, à inteligência,
à contemplação, à meditação, ao amor!....
Há, sem dúvida, agravante e atenuantes, no
exame do suicídio…Todavia, seja qual for o motivo, a circunstância para o crime
de retirada da vida, tal não consegue outro resultado senão o de atirar o
delituoso ao encontro da vida estuante, em circunstâncias análoga àquela da
qual pensou evadir-se, com os problemas que não esperava defrontar….
Expungem, sim, na Erraticidade, em
inenarráveis condições, os gravames da decisão funesta, e, na Terra, quando
retornam, em cruentas expiações, os que defraudam a sagrada concessão divina,
que é o corpo plasmado para a glória e a elevação do espírito.
Espera pelo amanhã, quando o teu dia se te
apresente sombrio e apavorante.
Aguarda um pouco mais, quando tudo te
empurrar ao desespero.
A Divindade possui soluções que
desconheces para todos os enigmas e recursos que te escapam, a fim de elucidar
e dirimir equívocos e dificuldades.
Ama a vida e vive com amor – embora constrangido
muitas vezes à incompreensão, sob um clima de martírio e sobre um solo de
cardos….
Recupera hoje o desperdício de ontem sem
pensares, jamais, na atitude simplista do suicídio, que é a mais complexa e
infeliz de todas as coisas que podem ocorrer no homem.
Se te parecem insuportáveis as dores,
lembra-te de jesus, na suprema humilhação da Cruz, todavia confiando em Deus, e
de maria, Sua Mãe, em total angústia, fitando o filho traído, aparentemente
abandonado, de alma também trespassada pela dor sem nome, por meio de cuja
confiança integral se converteu em exemplo insuperável de resignação e paciência,
na sua inquestionável fé em Deus, tornando-se a mãe Santíssima da Humanidade
toda.
Este texto foi retirado do Livro Após a Tempestade –
psicografia de Divaldo Pereira Franco – pelo Espírito Joanna de Angelis –
título –Suicídio
Atinge profundamente qualquer um de nós que vive ou conhece alguém em situação semelhante…. os sexolátras inveterados, os viciados deste ou daquele teor, os que ingerem altas cargas de tensão, os que se envenenem com o ódio e se desgastam com paixões deletérias, os glutões e ociosos, os que cultivam o pessimismo e as enfermidades imaginárias…
que
fazer,! tentar melhorar com aquilo que já podemos gerenciar, que
dependa essencialmente de nós; porque a
vontade dos outros também nos impõe limites.
O que fazer por uma alma suicida
O que fazer por uma alma suicida
Rezar por ele, já
que de nada adianta buscar a culpa ou respostas para o ocorrido. De acordo com
os ensinamentos espíritas, a prece é um alívio para o espírito que se encontra
nessa situação de desespero.
Por um suicida
71. PREFÁCIO. Jamais tem o homem o
direito de dispor da sua vida, porquanto só a Deus cabe retirá-lo do cativeiro
da Terra, quando o julgue oportuno. Todavia, a justiça divina pode abrandar-lhe
os rigores, de acordo com as circunstâncias, reservando, porém, toda a
severidade para com aquele que se quis subtrair às provas da vida. O suicida é
qual prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso
de novo, é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicida que julga
escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças maiores. (Cap. V, n° 14
e seguintes.)
72. Prece. - Sabemos, ó meu Deus,
qual a sorte que espera os que violam a tua lei, abreviando voluntariamente
seus dias; mas, também sabemos que infinita é a tua misericórdia. Digna-te,
pois, de estendê-la sobre a alma de N... Possam as nossas preces e a tua
comiseração abrandar a acerbidade dos sofrimentos que ele está experimentando,
por não haver tido a coragem de aguardar o fim de suas provas.
Bons Espíritos, que tendes por missão assistir os
desgraçados, tomai-o sob a vossa proteção; inspirai-lhe o pesar da falta que
cometeu. Que a vossa assistência lhe dê forças para suportar com mais
resignação as novas provas por que haja de passar, a fim de repará-la. Afastai
dele os maus Espíritos, capazes de o impelirem novamente para o mal e
prolongar-lhe os sofrimentos, fazendo-o perder o fruto de suas futuras provas.
A ti, cuja desgraça motiva as nossas preces, nos dirigimos
também, para te exprimir o desejo de que a nossa comiseração te diminua o
amargor e te faça nascer no íntimo a esperança de melhor porvir! Nas tuas mãos
está ele; confia na bondade de Deus, cujo seio se abre a todos os
arrependimentos e só se conserva fechado aos corações endurecidos.
CAPÍTULO XXVIII do Evangelho Segundo o Espiritismo
Também
é preciso orar pelos que levam os outros a cometer esse ato, encontramos nessa colectânea
várias orações.
Sofredores
uns e outros, todos nós…..
Pelas almas sofredoras que pedem preces
64. PREFÁCIO. Para se compreender o alívio que a prece pode
proporcionar aos Espíritos sofredores, faz-se preciso saber de que maneira ela
atua, conforme atrás ficou explicado. (Cap. XXVII, n° 9, n° 18 e seguintes.)
Aquele que se ache compenetrado dessa verdade ora com mais fervor, pela certeza
que tem de não orar em vão.
65. Prece. - Deus clemente e misericordioso, que a tua
bondade se estenda por sobre todos os Espíritos que se recomendam às nossas preces
e particularmente sobre a alma de N...
Bons Espíritos, que tendes por única ocupação fazer o bem,
intercedei comigo pelo alívio deles. Fazei que lhes brilhe diante dos olhos um
raio de esperança e que a luz divina os esclareça acerca das imperfeições que
os conservam distantes da morada dos bem-aventurados. Abri-lhes o coração ao
arrependimento e ao desejo de se depurarem, para que se lhes acelere o
adiantamento. Fazei-lhes compreender que, por seus esforços, podem eles
encurtar a duração de suas provas.
Que Deus, em sua bondade, lhes dê a força de perseverarem
nas boas resoluções!
Possam essas palavras repassadas de benevolência
suavizar-lhes as penas, mostrando-lhes que há na Terra seres que deles se
compadecem e lhes desejam toda a felicidade.
66. (Outra) - Nós te pedimos, Senhor, que espalhes as
graças do teu amor e da tua misericórdia por todos Os que sofrem, quer no
espaço como Espíritos errantes, quer entre nós como encarnados. Tem piedade das
nossas fraquezas. Falíveis nos fizeste, mas dando-nos capacidade para resistir
ao mal e vencê-lo. Que a tua misericórdia se estenda sobre todos os que não hão
podido resistir aos seus maus pendores e que ainda se deixam arrastar por maus
caminhos. Que os bons Espíritos os cerquem; que a tua luz lhes brilhe aos olhos
e que, atraídos pelo calor vivificante dessa luz, eles venham prosternar-se a
teus pés, humildes, arrependidos e submissos.
Pedimos-te, igualmente, Pai de misericórdia, por aqueles
dos nossos irmãos que não tiveram forças para suportar suas provas terrenas.
Tu, Senhor, nos deste um fardo a carregar e só aos teus pés temos de o depor.
Grande, porém, é a nossa fraqueza e a coragem nos falta algumas vezes no curso
da jornada. Compadece-te desses servos indolentes que abandonaram antes da hora
o trabalho. Que a tua justiça os poupe, e consente que os bons Espíritos lhes
levem alivio, consolações e esperanças no futuro. A perspectiva do perdão
fortalece a alma; mostra-a, Senhor, aos culpados que desesperam e, sustentados
por essa esperança, eles haurirão forças na grandeza mesma de suas faltas e de
seus sofrimentos, a fim de resgatarem o passado e se prepararem a conquistar o
futuro.
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