sexta-feira, 15 de junho de 2012

Bom Dia


Hoje lembrei-me do tempo em que vivi “as férias”
olhando essa imagem
 
.. nostalgia
Quem já passou umas férias no campo sabe como é agradável sentir o cheiro da terra molhada, respirar um  ar fresco, o contacto com a natureza enriquece nosso espírito que é corpo, alma e inteligência mesmo quando estamos carregando as nossas moléstias….
Deve ser por isso que os sanatórios ficam normalmente em locais onde as árvores abundam. Aliás eu já li algures sobre isso tem haver com o Ki, o prana, a energia que  se estabelece  nesses locais, as árvores , os rios, as rochas, etc, todas essas maravilhas da natureza fazem o ambiente ser o que é, saudável.

     Agora  penso  que quando o homem consegue aliar a esse contacto a sua própria regeneração evitando o ter de recorrer um dia aos sanatórios ou a ter de  viver hoje uma felicidade pela metade, ele está com certeza naquilo que se diz ser o caminho certo.
  

Neste mundo tão violento uma mensagem de Renovação

- olhando a actualidade e a nossa própria fraqueza, quantas reforma  há a empreender.

 
Em razão do crescente surto da delinquência na sua multiplicidade chocante, que se espalha na Terra, de forma avassaladora, em que o crime se impõe desarvorado, esmagando as florações da esperança e da bondade, legisladores de toda parte voltam a interrogar e sugerir quanto à necessidade da aplicação da pena capital diante de determinados desrespeitos ao código dos direitos do homem, à sua vida e liberdade…
     O problema, porém, não obstante a gravidade de que se reveste, não poderá ser solucionado por processos análogos que defluem da violência do próprio crime ulteriormente pelo Estado tornado legal.
     Lactãncio, cognominado o o Cícero cristão já enunciava no século III que “a eliminação da vida de um homem é sempre uma afronta a Deus”.
     A vida é património por demais precioso para ser ceifada seja por quem seja. A ninguém, individual ou representativamente pelo Estado, cabe o direito de eliminar o homem, mesmo quando este delinquiu da forma mais grotesca ou vil. Se o Estado o fizer, torna-se igual ao delinquente que roubou à vitima sua vida.
     Em cada criminoso vige um alienado necessitado de assistência competente de modo a reorganizar as paisagens íntimas por meio de terapêutica especializada, a fim de se tornar cidadão útil a si mesmo e à comunidade onde se encontra situado pelos impositivos da vida.
     A tarefa que compete às leis é a de eliminar o crime, as causas que o fomentam, não o equivocado criminoso.
      A morte do delinquente não devolve a vida da vítima.
      Ao invés da preocupação de matar, encontrar recursos para estimular a vida.
     Educar, reeducar, são impositivos inadiáveis: matar, não.
     Tenhamos tento!
     Não há, no Evangelho, um só versículo que apoie a pena de morte.
     Quando o homem cai nas malhas do crime e culmina sua acção nefanda no extermínio de vidas ou atenta contra a propriedade por meios de violência, justo que seja cerceado do convívio social, a fim de tratar-se, corrigir-se, resgatar as faltas cometidas, mediante processos compatíveis com as conquistas da moderna civilização.
     De forma alguma a pena de morte faz diminuir a incidência da criminalidade. Ao contrário, torna-se mais violenta e selvagem, fazendo que o tresloucado agressor, que sabe o destino que lhe está reservado, mais açuladas tenha as paixões destruidoras arrojando-se irremissivelmente nos dédalos das alucinações dissolventes.
      Compete ao Estado deixar sempre acessível a porta para o ensejo de reparação ao sicário impiedoso ou ao flagelo humano que se converteu em vândalo desavisado.
     Se o Estado ceifa a vida de um cidadão, não tem o direito de exigir que outros a respeitem.
     A morte não destrói a vida.  Libertando-se o criminoso do domicílio carnal, intoxicado pelo ódio dos instantes finais, vincula-se psiquicamente àqueles que lhe infligiram tal punição, mantendo comunhão mental de rebeldia por meio da qual mais torpes e sombrias ficam as paisagens humanas…..
     Processo bárbaro, a pena de morte é tratamento da impiedade e do primitivismo que aniquila a esperança por antecipação, marcando a data da punição destruidora, fora de qualquer possibilidade redentora, que há de desaparecer da legislação terrena.
      O criminoso não fugirá à consciência nem à injunção reparadora pelas Supremas Leis da Vida. Justo, portanto, facultar ao revel ensancha de recompor-se e reparar quanto possível os males perpetrados.
      Nesse sentido, a Penologia dispõe de salutares programas de redenção para os transgressores da ordem e do direito, trânsfugas do dever e da responsabilidade, nossos irmãos atormentados da senda evolutiva.
       Obviamente a questão se situa na anterioridade da alma, no seu processo depurador…..
      Necessário implantar na Terra, quanto antes, as condições morais saudáveis de que nos fala o Evangelho, a fim de auxiliarmos tais espíritos enfermos que retornam para reajustarem-se, defrontando desafetos e adversários que a morte aniquilou, tornando-os irmãos e amigos.
      Sem dúvida as condições sociais que promovem o crime e fomentam a existência dos criminosos devem merecer melhor tratamento humano, a fim de que aqueles que vivem nos escabrosos e sórdidos guetos de miséria conheçam dignidade e sejam com honradez considerados.
      Aristóteles, na sua Politica, preceituava que o homem para ser virtuoso, necessitava possuir alguns bens: do espírito, do corpo e das coisas exteriores, sem os quais germes criminógenos poderiam levá-lo ao desequilíbrio.
       A era tecnológica, a mais preocupada com os valores objectivos e os da indústria do supérfluo e da inutilidade, vem esquecendo os legítimos ideais do homem, seus pendores espirituais, suas realizações éticas, seus sonhos e ideais de enobrecimento.
     Emulando para as aquisições de fora, facultando comodidade e prazer imediatos, faz anular a felicidade no seu sentido profundo, que independe das conquistas transitórias para as realizações essenciais e imorredouras do ser….
      Aos cristãos legítimos cabe o indeclinável labor de persistir na bondade, na equidade, na paciência.
     A perseverança no amor, talvez com resultados demorados, consegue a modificação da face externa das coisas e da intimidade humana para as realizações do enobrecimento.
    Matar, jamais!
     Um crime não pode ser solucionado por meio de outro, dê-se-lhe o nome ou a posição legal que se lhe queira dar: jamais terá validade moral.
      Diante, portanto, da agressividade, revida com a tolerância.
      Ante a ira, resposta com a benevolência.
      Junto ao ódio, dissemina o amor.
      Ao lado da hostilidade sistemática, propõe o perdão indistinto.
     Perante o acusador gratuito oferece a paciência gentil, tradutora da inocência.
      Só o bem tem existência real e permanente. Consegue triunfar, por fim, mesmo quando aparentemente campeia e domina o mal.
      Não engrosses as fileiras dos que, violentos, pensam em eliminar…
       São capazes, também, na sua revolta, de cometer crimes equivalentes àqueles para os quais, veemente, pedem a punição capital do infrator.
      Ignoras tuas forças. Não sabes como te portarias na posição daquele que agora é o algoz.
       Esparze e semeia o amor, sim, criando condições joviais e felizes para todos, oferecendo o teu precioso contributo – mesmo que seja a coisa mais insignificante – a fim de modificar o estado atual do mundo, e o crime baterá em retirada, constituindo no futuro triste sombra do passado, conforme nos promete Jesus.

Este texto foi retirado do Livro Após a Tempestade – psicografia de Divaldo Pereira Franco – pelo Espírito Joanna de Angelis – título – Pena de morte/

 

..este vídeo contém cenas muito chocantes,
antes de o ver eu apreciava muito a beleza dos poemas dessa canção conseguindo visualizar um mundo de beleza  emergindo deste tempo em que vivemos porque é preciso visualizar a esperança pois sem ela o contacto com a destruição torna-se um fardo horrível de compreender…..agora depois de ver esse vídeo
que  poderia fazer senão postá-lo  se postá-lo ajudar a acabar com esses comportamentos….. percebermos que essas flores na realidade somos todos nós, porque somos espíritos imortais de centelha divina.
 
Podemos tocar a alma do céu
Podemos unir uma lição sagrada
Cada criança cria uma clarabóia de beleza
Você pode ouvir catedrais em queda
Todo o universo está chamando
Cry um violoncelo único do seu coração

Desde que o mundo perdeu o seu caminho
Jornada solidão sem fim
No entanto, a chance prometida permanece
Presentes de que poderia ser

Então deixe as crianças lembrar o sol
Deixe-os dançar deixá-los subir
Por suas vidas começaram
Deixe as crianças gerar a chuva
Como o rio corre através de campos
Sempre subsidiar sua dor
oração

Cada voz ao longo da costa
Ficar parado no tempo
Girando o não resolvida
Como cada temporada passa
Pelo País das Maravilhas, óculos procura
O jardim secreto shire acena-lhe

Flor delicada não desaparecem
Doce e inocente ainda abriga ti
Na fé dos sonhos jardim
Quando um amor vive eternamente

Deixe as crianças lembrar o sol
Deixe-os dançar deixá-los subir
Por suas vidas começaram
Deixe as crianças gerar a chuva
Como o rio corre através de campos
Sempre subsidiar sua dor
oração

Abençoe as crianças, pois são a luz
Eles são a verdade do espírito em vôo
Sim, as crianças gerar a chuva
Como o rio corre ao longo da vida
Curar sua dor
Se você pudesse confiar com o seu coração mais uma vez
Anjos doces concebido
Você tem sempre e sempre acreditou
oração



Contributo simples        “Não seja o agressor”
 
     ..nem que seja a partir de hoje….

Deus nosso Pai, que sois todo poder e bondade,
Dai a força àquele que passa pela provação,
Dai a luz àquele que procura a verdade,
Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

Suicídio

     Ato de extrema rebeldia, reação do orgulho desmedido, vingança de alto porte que busca destruir-se ante a impossibilidade de a outrem aniquilar, o suicídio revela o estágio de brutalidade moral em que demora a criatura humana….
     Por um minuto apenas, a revolta atira o ser no dédalo do desvario, conseguindo um tentame de desdita que se alonga por decênios lúridos de amarguras e infortúnios indescritíveis.
     Por uma interpretação precipitada, o amor-próprio ferido arroja o homem que se deseja livrar de um problema no poço sem fundo de mais inditosas conjunturas, que somente a peso de demorados remorsos e agonias consegue vencer…
     Sob a constrição de injustificável ciúme, a criatura desforça-se da vida, naufragando em águas encrespadas que a afogam sem acalmar, de cuja asfixia incessante e tormentosa não logra liberar-se…
     Em nome da dignidade atirada por terra se arroja a pessoa geniosa na covarde fuga pela estrada-sem-fim da cavilosa ilusão, em que carpe, inconsolável, o choro do arrependimento tardio…
      Evitando a enfermidade de alongada presença que conduzirá à morte, o impaciente antecipa o momento da libertação e através desse gesto se escraviza por tempo infindável ao desespero e à dor que o afligiam, agravados pela soma dos novos infortúnios infligidos à existência que lhe não compete exterminar.
     Temendo o sofrimento o suicida impõe-se maior soma de aflições, no pressuposto de que o ato de cobardia encetado seria sancionado pelo apagar da consciência e pelo sono do nada…
    No fundo de todas as razões predisponentes para o autocídio, excetuando-se as profundas neuroses e psicoses de perseguição, as maníaco-depressivas – que procedem de antigas fugas espetaculares à vida e que o espírito traz nos refolhos do ser como predisposições à repetição da falência moral – se encontra o orgulho tentando, pela violência, solucionar questões que somente a ação contínua no bem e a sistemática confiança em Deus podem regularizar com a indispensável eficiência.
     Condicionado para os triunfos de fora, não se arma o homem para as conquistas interiores, mediante cujas realizações se imunizaria para as dificuldades naturais da luta com que se encontra comprometido em prol da própria ascensão.
     Mudam-se as circunstancias, alteram-se os componentes, variam as condições por piores que se apresentem, mediante o concurso do tempo.
     À desdita sobrepõe-se a ventura, ao desaire a alegria, ao infortúnio resignado a esperança, quando se sabe, converter os espinhos e pedrouços da estrada em flores e bênçãos.
     O homem está fadado à ventura e à plenitude espiritual.
     Não sendo autor da vida, não obstante se faça o usufrutuário nem sempre responsável, é-lhe vedada a permissão de aniquilá-la.
     Rompe-lhe, pelo impulso irrefletido, a manifestação física, jamais, porém, destrói as engrenagens profundas que lhe acionam a exteriorização orgânica.
     Toda investida negativa se converte em sobrecarga que deve conduzir o infrator do código de equilíbrio, que vige em todo o lugar.
     Alguns que se dizem religiosos mas, desassisados, costumam asseverar, irrefletidos, que preferem adiar o resgate, mesmo que sejam constrangidos ulteriormente a imposições mais graves…Incapazes, no entanto, de suportarem o mínimo, se atribuem possibilidades de, após a falência, arcarem com responsabilidade e encargos maiores. Presunção vã e justificativa enganosa para desertarem do dever!
     A si mesmos iludem os que debandam dos compromissos para com a vida. Não morrerão.
     Ninguém se destrói ante a morte.
     Províncias de infortúnio, regiões de sombras enxameiam em ambos os lados da vida. Da mesma forma prosseguem além da morte os estados de consciência ultrajada, de mente rebelada, de coração vencido….
     Em considerando a problemática das graves quão imprevisíveis desgraças decorrentes do suicídio, convém examinemos, também, a larga faixa dos autocidas indiretos, daqueles que precipitam a hora da desencarnação, mediante os processos mais variados.
     São, também, suicidas, os sexolátras inveterados, os viciados deste ou daquele teor, os que ingerem altas cargas de tensão, os que se envenenem com o ódio e se desgastam com paixões deletérias, os glutões e ociosos, os que cultivam o pessimismo e as enfermidades imaginárias…
     A vida é um poema de amor e beleza esperando por nós.
     Uma gota d`água transparente, uma nervura de folhas, uma partícula de adubo, uma pétala perfumada, uma semente fértil, um raio de sol, o piscar de uma estrela, são desafios à imaginação, à inteligência, à contemplação, à meditação, ao amor!....
    Há, sem dúvida, agravante e atenuantes, no exame do suicídio…Todavia, seja qual for o motivo, a circunstância para o crime de retirada da vida, tal não consegue outro resultado senão o de atirar o delituoso ao encontro da vida estuante, em circunstâncias análoga àquela da qual pensou evadir-se, com os problemas que não esperava defrontar….
      Expungem, sim, na Erraticidade, em inenarráveis condições, os gravames da decisão funesta, e, na Terra, quando retornam, em cruentas expiações, os que defraudam a sagrada concessão divina, que é o corpo plasmado para a glória e a elevação do espírito.
     Espera pelo amanhã, quando o teu dia se te apresente sombrio e apavorante.
     Aguarda um pouco mais, quando tudo te empurrar ao desespero.
     A Divindade possui soluções que desconheces para todos os enigmas e recursos que te escapam, a fim de elucidar e dirimir equívocos e dificuldades.
     Ama a vida e vive com amor – embora constrangido muitas vezes à incompreensão, sob um clima de martírio e sobre um solo de cardos….
     Recupera hoje o desperdício de ontem sem pensares, jamais, na atitude simplista do suicídio, que é a mais complexa e infeliz de todas as coisas que podem ocorrer no homem.
     Se te parecem insuportáveis as dores, lembra-te de jesus, na suprema humilhação da Cruz, todavia confiando em Deus, e de maria, Sua Mãe, em total angústia, fitando o filho traído, aparentemente abandonado, de alma também trespassada pela dor sem nome, por meio de cuja confiança integral se converteu em exemplo insuperável de resignação e paciência, na sua inquestionável fé em Deus, tornando-se a mãe Santíssima da Humanidade toda.
Este texto foi retirado do Livro Após a Tempestade – psicografia de Divaldo Pereira Franco – pelo Espírito Joanna de Angelis – título –Suicídio

     Atinge profundamente  qualquer um de nós  que vive ou conhece alguém em situação semelhante…. os sexolátras inveterados, os viciados deste ou daquele teor, os que ingerem altas cargas de tensão, os que se envenenem com o ódio e se desgastam com paixões deletérias, os glutões e ociosos, os que cultivam o pessimismo e as enfermidades imaginárias…
que fazer,!  tentar melhorar  com aquilo que já podemos gerenciar, que dependa essencialmente de nós;  porque a vontade dos outros também nos impõe limites.

 O que fazer por uma alma suicida
     Rezar por ele, já que de nada adianta buscar a culpa ou respostas para o ocorrido. De acordo com os ensinamentos espíritas, a prece é um alívio para o espírito que se encontra nessa situação de desespero.

Por um suicida

71. PREFÁCIO. Jamais tem o homem o direito de dispor da sua vida, porquanto só a Deus cabe retirá-lo do cativeiro da Terra, quando o julgue oportuno. Todavia, a justiça divina pode abrandar-lhe os rigores, de acordo com as circunstâncias, reservando, porém, toda a severidade para com aquele que se quis subtrair às provas da vida. O suicida é qual prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicida que julga escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças maiores. (Cap. V, n° 14 e seguintes.)

72. Prece. - Sabemos, ó meu Deus, qual a sorte que espera os que violam a tua lei, abreviando voluntariamente seus dias; mas, também sabemos que infinita é a tua misericórdia. Digna-te, pois, de estendê-la sobre a alma de N... Possam as nossas preces e a tua comiseração abrandar a acerbidade dos sofrimentos que ele está experimentando, por não haver tido a coragem de aguardar o fim de suas provas.

Bons Espíritos, que tendes por missão assistir os desgraçados, tomai-o sob a vossa proteção; inspirai-lhe o pesar da falta que cometeu. Que a vossa assistência lhe dê forças para suportar com mais resignação as novas provas por que haja de passar, a fim de repará-la. Afastai dele os maus Espíritos, capazes de o impelirem novamente para o mal e prolongar-lhe os sofrimentos, fazendo-o perder o fruto de suas futuras provas.

A ti, cuja desgraça motiva as nossas preces, nos dirigimos também, para te exprimir o desejo de que a nossa comiseração te diminua o amargor e te faça nascer no íntimo a esperança de melhor porvir! Nas tuas mãos está ele; confia na bondade de Deus, cujo seio se abre a todos os arrependimentos e só se conserva fechado aos corações endurecidos.

CAPÍTULO XXVIII do  Evangelho Segundo o Espiritismo


Também é preciso orar pelos que levam os outros a cometer esse ato, encontramos nessa colectânea várias orações.
Sofredores uns e outros, todos nós…..
Pelas almas sofredoras que pedem preces

64. PREFÁCIO. Para se compreender o alívio que a prece pode proporcionar aos Espíritos sofredores, faz-se preciso saber de que maneira ela atua, conforme atrás ficou explicado. (Cap. XXVII, n° 9, n° 18 e seguintes.) Aquele que se ache compenetrado dessa verdade ora com mais fervor, pela certeza que tem de não orar em vão.

65. Prece. - Deus clemente e misericordioso, que a tua bondade se estenda por sobre todos os Espíritos que se recomendam às nossas preces e particularmente sobre a alma de N...

Bons Espíritos, que tendes por única ocupação fazer o bem, intercedei comigo pelo alívio deles. Fazei que lhes brilhe diante dos olhos um raio de esperança e que a luz divina os esclareça acerca das imperfeições que os conservam distantes da morada dos bem-aventurados. Abri-lhes o coração ao arrependimento e ao desejo de se depurarem, para que se lhes acelere o adiantamento. Fazei-lhes compreender que, por seus esforços, podem eles encurtar a duração de suas provas.

Que Deus, em sua bondade, lhes dê a força de perseverarem nas boas resoluções!

Possam essas palavras repassadas de benevolência suavizar-lhes as penas, mostrando-lhes que há na Terra seres que deles se compadecem e lhes desejam toda a felicidade.

66. (Outra) - Nós te pedimos, Senhor, que espalhes as graças do teu amor e da tua misericórdia por todos Os que sofrem, quer no espaço como Espíritos errantes, quer entre nós como encarnados. Tem piedade das nossas fraquezas. Falíveis nos fizeste, mas dando-nos capacidade para resistir ao mal e vencê-lo. Que a tua misericórdia se estenda sobre todos os que não hão podido resistir aos seus maus pendores e que ainda se deixam arrastar por maus caminhos. Que os bons Espíritos os cerquem; que a tua luz lhes brilhe aos olhos e que, atraídos pelo calor vivificante dessa luz, eles venham prosternar-se a teus pés, humildes, arrependidos e submissos.

Pedimos-te, igualmente, Pai de misericórdia, por aqueles dos nossos irmãos que não tiveram forças para suportar suas provas terrenas. Tu, Senhor, nos deste um fardo a carregar e só aos teus pés temos de o depor. Grande, porém, é a nossa fraqueza e a coragem nos falta algumas vezes no curso da jornada. Compadece-te desses servos indolentes que abandonaram antes da hora o trabalho. Que a tua justiça os poupe, e consente que os bons Espíritos lhes levem alivio, consolações e esperanças no futuro. A perspectiva do perdão fortalece a alma; mostra-a, Senhor, aos culpados que desesperam e, sustentados por essa esperança, eles haurirão forças na grandeza mesma de suas faltas e de seus sofrimentos, a fim de resgatarem o passado e se prepararem a conquistar o futuro.

   






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