sexta-feira, 10 de agosto de 2012

SUAVIDADE


UMA FORMA SUAVE de FALAR SOBRE AMOR


 Ontem li um poema na net que lembra alguns dos mecanismos essenciais ao nosso Bem-estar comum. São eles Ternura, Palmas, Beijos e Abraços.
     Então pensei vou falar sobre isto porque é bom lembrar nossa natureza construtiva num mundo tão destrutivo, agora que estamos a aprender a lidar com nossas sombras tentando clarear nosso mundo intimo a fim de que este se integre gradativamente no mundo exterior.

Ternura é preciso; Acalma o Espírito dá-lhe o essencial para harmonizar sua estrutura viva.
 Palmas porque simbolizam Alegria - confraternização – Energizam os espaços ao redor dos seres pensantes, acionam mecanismos de libertação.
 Beijos, são calmantes naturais e belíssimos agentes pacificadores.
  Abraços, o abraço é uma redenção, ultrapassa as barreiras do separatismo transmitem a alegria de se estar vivo e integrado num mundo povoado de seres.

      Mas, o que eu vejo e felizmente assim não será para todos;  é que este mundo está muito virtual  nessa área porque é mais fácil transmitir estes desejos pela comunicação visual do que pelo concreto gestual. O que pode pressupor uma fuga e não propriamente uma mudança concreta de atitude.

      Na verdade as pessoas parecem andar mais agressivas mais evasivas em relação á privacidade do outro, medrosas, inquisitivas e por aí em diante. E a bem da verdade também existem os comportamentos abusivos nesta área. Lá porque sabemos que estes gestos fazem bem também sabemos que eles surgem como respostas a estímulos a empatias que não são forçáveis ainda que possam ser vivenciados como tal  e trabalhados em escolas em relações onde há um móbil que é prover uma necessidade pela remuneração do mesmo.
    
     Portanto este encontro connosco e com os outros ainda nos traz a muitos de nós e eu falo por mim, numa vertente alienante, morbidez que ao que parece necessita da harmonização entre o nosso self (potencial humano, emocional, moral, intelectual que está ligado ao Auto Amor profundo sem resquícios egoísticos)  e o ego( ego está ligado ao narcisismo ou amor próprio, hás emoções como ciúme, ressentimento, inveja, ódio, maledicência etc) num equilíbrio emocional  que nos será dado através do exercício de autodescobrimento  segundo a fonte que consulto “ O ser consciente” pelas várias reencarnações.

      Alienada

..eu olho-me e vejo as Ideias, Narcisa olha porque olha, mas olha para lá de si mesma é um mergulho no universo das ideias e se quando volto a mim vejo-me qual sou imperfeita sinto-me completada na parte obliterada.

Mas e os pés ?

..heis o grande dilema do ser-se virtual.








 



....estamos aqui - olhando a imagem de Vitrúvio reflectido no nosso espelho.

 É bom pensar como alguém disse e escreveu:
 “Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura”
Guimarães Rosa
 
Na verticalidade conhecemos a diversidade.
Precisamos enfrentar a dura realidade deste nosso mundo e ao que parece um instrumento foi posto em nossas mãos para nos ajudar nesta travessia, o computador.





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