UMA FORMA SUAVE de FALAR SOBRE AMOR
Ontem li um poema na net que lembra alguns dos
mecanismos essenciais ao nosso Bem-estar comum. São eles Ternura, Palmas,
Beijos e Abraços.
Então pensei vou falar sobre isto porque é
bom lembrar nossa natureza construtiva num mundo tão destrutivo, agora que
estamos a aprender a lidar com nossas sombras tentando clarear nosso mundo
intimo a fim de que este se integre gradativamente no mundo exterior.
Ternura é
preciso; Acalma o Espírito dá-lhe o essencial para harmonizar sua estrutura
viva.
Palmas porque simbolizam Alegria -
confraternização – Energizam os espaços ao redor dos seres pensantes, acionam
mecanismos de libertação.
Beijos, são calmantes naturais e belíssimos
agentes pacificadores.
Abraços, o
abraço é uma redenção, ultrapassa as barreiras do separatismo transmitem a
alegria de se estar vivo e integrado num mundo povoado de seres.
Mas, o que eu vejo e felizmente assim não
será para todos; é que este mundo está
muito virtual nessa área porque é mais
fácil transmitir estes desejos pela comunicação visual do que pelo concreto gestual. O
que pode pressupor uma fuga e não propriamente uma mudança concreta de atitude.
Na verdade as pessoas parecem andar mais
agressivas mais evasivas em relação á privacidade do outro, medrosas,
inquisitivas e por aí em diante. E a bem da verdade também existem os
comportamentos abusivos nesta área. Lá porque sabemos que estes gestos fazem
bem também sabemos que eles surgem como respostas a estímulos a empatias que não
são forçáveis ainda que possam ser vivenciados como tal e trabalhados em escolas em relações onde há
um móbil que é prover uma necessidade pela remuneração do mesmo.
Portanto este encontro connosco e com os outros
ainda nos traz a muitos de nós e eu falo por mim, numa vertente alienante,
morbidez que ao que parece necessita da harmonização entre o nosso self (potencial
humano, emocional, moral, intelectual que está ligado ao Auto Amor profundo sem
resquícios egoísticos) e o ego( ego está
ligado ao narcisismo ou amor próprio, hás emoções como ciúme, ressentimento, inveja,
ódio, maledicência etc) num equilíbrio emocional que nos será dado através do exercício de
autodescobrimento segundo a fonte que
consulto “ O ser consciente” pelas várias reencarnações.
Alienada
..eu olho-me
e vejo as Ideias, Narcisa olha porque olha, mas olha para lá de si mesma é um
mergulho no universo das ideias e se quando volto a mim vejo-me qual sou
imperfeita sinto-me completada na parte obliterada.
Mas e os pés
?
..heis o
grande dilema do ser-se virtual.
....estamos aqui -
olhando a imagem de Vitrúvio reflectido no nosso espelho.
É bom pensar como alguém disse e escreveu:
“Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um
descanso na loucura”
Guimarães Rosa
Na verticalidade conhecemos a diversidade.
Precisamos enfrentar a dura realidade deste nosso
mundo e ao que parece um instrumento foi posto em nossas mãos para nos ajudar
nesta travessia, o computador.
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