domingo, 1 de julho de 2012

JÁ CONHECIAM ESSA EXPRESSÃO, EU SOU .


Já conheciam essa expressão, Eu Sou

 
A energia feminina é a portadora da Nova Era, mas ela precisa da energia masculina equilibrada para se manifestar e criar raízes na realidade material porque antes ela era masculina e precisou da energia feminina para se manifestar e lógico esta também estava desequilibrada; No EU está a energia masculina, no SOU, está  a energia feminina. No EU SOU, o masculino e o feminino se juntam e unem alegremente as suas energias.) Pamela Kribbe
..aqui não é amor entre parejas, é nosso ser dual se unindo num só..
 
Nota: No texto que se segue sobre as rodas de energia, centros de força,  que os povos antigos chamaram de chakras, há uma abordagem que pode ser vista por alguns como imperfeita ou enviesado, mas compreende-se a ideia fundamental. 
Para quem se interessa  por este  tema sabe que ele precisa de um  aprofundado estudo e por ser ainda por muitos questionado faz,  se tanto,   parte do estudo do elemento inteligente do universo  - existência e sobrevivência do espírito.

Começa assim o texto, retirado da net

 Hoje Eu gostaria de falar-lhes sobre um tema que vem de um passado remoto da sua história: as energias masculinas e femininas. Estas são energias antigas, com as quais muitas coisas estão acontecendo agora. 
Primeiro, Eu gostaria de falar alguma coisa sobre a natureza do masculino e do feminino.
Estas energias são dois aspectos do Um.
Portanto, elas não são realmente opostas ou duais; elas são uma; elas são duas faces de uma energia.
A energia masculina é o aspecto que está focalizado no exterior. É a parte de Deus ou Espírito que leva a manifestações externas, que faz o Espírito se materializar e tomar forma.
 Portanto, a energia masculina conhece uma força criativa intensa. Para a energia masculina, é natural estar extremamente focalizada e orientada para uma meta. Desta forma, a energia masculina cria a individualidade. A energia masculina lhes permite separar-se do Um, do Todo, e manter-se sozinho, e ser um indivíduo específico.
A energia feminina é a energia do Lar. É a energia da Fonte Primordial, a Luz fluida, o Ser puro. É a energia que ainda não se manifestou, é o aspecto interno das coisas. A energia feminina é todo-abrangente e oceânica; ela não diferencia nem individualiza.
Agora, imaginem a energia feminina começando a conscientizar-se de um certo movimento em seu interior, uma leve inquietação, um desejo de... ir para fora, para fora dos seus limites, mover-se para fora de si mesma para obter experiência. Há um desejo de algo novo, de aventura! Então, chega até ela uma energia que responde a esse desejo. É a energia masculina, que quer ser útil e ajuda-la a se manifestar na matéria, na forma.
A energia masculina define e dá forma à energia feminina e, através da cooperação de ambos, a soma total das energias pode tomar uma direção totalmente nova. Uma nova realidade pode ser criada, onde tudo pode ser explorado e vivenciado, em formas sempre diferentes de manifestação.
A dança do masculino e feminino gera o espetáculo flutuante da realidade criada, da sua criação. Esse é um espetáculo de grande beleza, onde a energia masculina e a feminina reverenciam uma a outra e celebram sua cooperação e alegre união.

E assim é como deveria ser. As energias masculina e feminina devem estar unidas, elas são dois aspectos do Um e juntas elas celebram a manifestação alegre que a Criação deveria ser.


Foi dito que, na compreensão final de quem vocês são, a única verdade que importa é: EU SOU.
E nesse mantra místico, exatamente esses dois aspectos se fundem.
No EU está a energia masculina, no SOU, está  a energia feminina.
O EU é constritivo, diferenciador, ele dá o foco, ele dá a direção, ele individualiza: EU, não o outro, mas EU. E então vem o SOU. SOU é oceânico, todo-abrangente, ele reflete o oceano do Lar, a energia feminina, a fonte inesgotável que não conhece limites, nem diferenciação. O aspecto fluente e unificador é o centro da energia feminina
. No EU SOU, o masculino e o feminino se juntam e unem alegremente as suas energias.
Mas na história da humanidade, e até mesmo antes que a humanidade existisse, surgiu um conflito entre o masculino e o feminino. Eu não entrarei na origem desse conflito agora. O símbolo yin-yang mostra muito bem a verdadeira situação. No masculino, há sempre um centro feminino, e no feminino, um centro masculino, da mesma forma que – nesse símbolo – existe um ponto branco no preto, e um ponto preto no branco. Mas, no curso da história, esta unidade mística do masculino e feminino foi esquecida e essas energias tornaram-se opostas uma à outra, assim como o preto e o branco. A unidade subjacente não foi mais reconhecida.
Neste momento, vocês estão na última fase da história do conflito, no qual a energia masculina fez o papel de algoz durante muitos séculos. A energia masculina há tempos vem desempenhando um papel na qual ela oprime, mutila e destrói a energia feminina. Nem sempre foi assim. Houve épocas em que a energia feminina dominou, manipulando e governando incorretamente a energia masculina. Mas essa época terminou. Num certo momento, o conflito tomou um rumo diferente, e os papéis de algoz e vítima se inverteram. Agora, a energia masculina vem assumindo o poder por muito tempo e tem abusado desse poder de tal forma, que a energia feminina se enfraqueceu e não percebe mais a integridade do seu Ser.
Sempre que o masculino e o feminino estão em conflito, a desintegração de ambos é inevitável. Enquanto o feminino é cada vez mais vitimado e se perde em auto-negação, o masculino perde-se na violência cruel e no tipo de agressão que vocês conhecem de muitas guerras do seu passado.
O masculino e o feminino dependem um do outro. Quando eles se combatem, as conseqüências são desastrosas.
Mas, os tempos estão mudando. Desde os séculos XIX e XX, a energia feminina vem readquirindo sua força e elevando-se acima do papel de vítima. Esta ressurreição vem das profundezas da energia feminina. Ela finalmente alcançou o limite máximo da sua auto-negação. Neste ponto, ela olhou para si mesma nos olhos e afirmou: isto chegou no máximo que podia chegar.
A propósito, é assim que sempre acontece na dinâmica entre vítima e algoz. A mudança começa quando a vítima se recusa a continuar aceitando essa situação. O algoz poderia muito bem continuar agarrado ao seu papel por mais tempo, pois ele tem menos motivos para parar. A revolução começa, quando a vítima se recusa a aceitar esse papel e finalmente reassume o seu poder.
Em todas as situações de repressão – como por exemplo a de uma mulher na sua família ou na sociedade – o verdadeiro momento de mudança acontece quando a mulher, ou a energia feminina em uma pessoa, decide consigo mesma: eu não vou mais aceitar isto. É aí que a mudança realmente começa a acontecer. Medidas externas são inúteis, enquanto este momento não se apresenta.

A energia feminina ergueu-se e a sua estrela está despontando. Na verdade, a questão mais urgente, nesta época, é a transformação da energia masculina!!
 Agora é o momento para uma nova definição da energia masculina.

Eu poderia facilmente ter chamado esta canalização de “o renascimento da energia masculina”, pois Eu quero enfatizar que é somente unindo-se a uma energia masculina madura e equilibrada, que a energia feminina poderá florescer novamente.
No século passado (XX), e mesmo antes disso, a energia feminina recuperou o poder e a força. Ela começou a desabrochar de um modo novo e mais equilibrado.
 Apesar da desigualdade entre os sexos, que ainda está presente na sua sociedade, a ascensão da energia feminina é algo que não é mais possível deter. No entanto, a energia feminina não pode adquirir força e vitalidade plenas, sem a cooperação com a energia masculina. Isto se refere ao nível coletivo, tanto quanto ao nível individual.
A energia feminina não pode fazer a sua libertação final sem o apoio da energia masculina e da conexão com ela. Isto não se deve a uma fraqueza inerente à energia feminina, mas à natureza essencial das energias masculina e feminina: ao fato de que elas estão entrelaçadas e só podem realizar os seus potenciais mais brilhantes em cooperação. É por isto que agora é imperativo que a energia masculina se remodele e se aventure dentro do novo!
Se observarmos o inter-relacionamento entre o masculino e o feminino em um nível coletivo, veremos que agora a energia feminina está numa posição de espera. Ela está esperando. Atualmente, na energia masculina coletiva, está havendo uma luta entre o velho e o novo. Na energia masculina coletiva, está despontando uma nova onda de energia que honra e respeita a energia feminina. Esta nova onda de energia masculina quer se unir à feminina, para juntos entrarem na Nova Era. Mas, ao mesmo tempo, uma onda de energia masculina mais antiga ainda está ativa e tentando persistir. Esta energia masculina, no seu antigo papel, está agindo claramente na série de ataques terroristas que tem ocorrido por todo o seu mundo. Desta forma, a energia masculina, no seu antigo papel de agressor impiedoso, está mostrando a sua face maldosa. Naqueles que cometem esses ataques horríveis, existem emoções muito escuras: agressividade, raiva e, ao mesmo tempo, total impotência e desesperança. É a partir desta total desesperança, que eles apelam aos tipos  mais brutais e destrutivos de demonstração de poder. Esta energia masculina, da qual estamos falando, está em agonia de morte. Ela sente que estão ocorrendo mudanças importantes coletivamente, e que a humanidade está no limiar de uma nova era.
Um dos problemas que vocês estão enfrentando agora, enquanto crescem em direção a uma cooperação mais equilibrada entre o masculino e o feminino, é como lidar com este tipo de energia cruel. O que vamos fazer a respeito desta energia masculina antiga, que está tentando criar o máximo de devastação e estrago possíveis durante a sua queda? Pois, deixem que Eu lhes diga o seguinte: a queda dessa energia é um fato. A batalha está perdida para a velha energia masculina, mas ela não vai se entregar facilmente e vai resistir até o último momento com agressividade e dominação impiedosa.
Vai depender muito da atitude interior coletiva em relação a esses agressores. Vocês vão permitir que a raiva e a impotência entrem no seu próprio campo de energia, como uma reação a esses atos de violência? Se assim for, vocês abrirão o seu campo de energia para os agressores. No momento em que vocês se sentirem dominados pela raiva e o ressentimento por eles, eles terão atingido a sua meta. Vocês serão sugados para dentro da vibração energética deles e também começarão a ter vontade de matar: matar os assassinos dos inocentes. Isto é tudo muito compreensível, mas é vital que vocês percebam o que está acontecendo aí. Sempre que emoções intensas vierem à tona, será sábio fazer uma pausa, no silêncio. Voltem para a sua porção quieta e sábia e perguntem: “O que está realmente acontecendo aqui?” Agora tudo depende da sua sabedoria e discernimento, da sua capacidade de enxergar através dos fatos e sentir o que realmente está em jogo. O mundo não será dominado pelos poderes dos terroristas; a antiga energia masculina já cumpriu seu tempo e a hora da sua morte está próxima.
A mensagem mais importante que Eu tenho sobre o terrorismo, esta manifestação da antiga agressividade masculina, é: mantenham-se conscientes! Não permitam que emoções de impotência – isto é, de serem vitimados – tirem vocês do seu centro. Saibam que ninguém será tocado por essa energia de agressividade, se não permitir que ela entre no seu campo de energia. Se vocês não reagirem com raiva ou ódio, vocês não a magnetizarão para vocês.
Vocês estarão a salvo e protegidos pela sua própria luz.
Agora eu gostaria de dar atenção ao nível mais mundano, individual, no qual vocês lidam com as energias masculina e feminina dentro de si mesmos. Pois, também no nível individual, tem havido uma luta entre a energia masculina e a feminina. Tudo o que acontece coletivamente reflete os processos do nível individual.

Para ilustrar a importância do equilíbrio entre o feminino e o masculino no nível individual, falarei sobre os centros de energia que existem em todos os seres humanos, os quais também são chamados de chakras.

Nota: Vou colocar aqui algo que não faz parte do texto original mas sim das minhas pesquisas, as fontes são literatura da Nova era, literatura Espírita e net. 









..esta imagem pode não ser a mais exacta quanto aos 2 centros de energia de baixo pois referencia-se normalmente o da raiz o genésico e o esplénico ao nível do baço. O melhor é pesquisar muito este tema porque há diversas formas  aproximadas de o abordar inclusive começar pelos de cima até aos de baixo pode se ir até abaixo do pé.  Eu só há poucos dias fiquei a saber do Humeral, nas costas.


      



 Falando de uma forma rudimentar; O conhecimento destes centros de energia aparece  ligado ao funcionamento das glândulas endócrinas situadas no organismo físico. Tal como está escrito que o sistema nervoso é um ponto importante de contacto entro o perispírito e o corpo físico; sendo as Nadis, uma série de filamentos formando uma rede à semelhança do 
 sistema nervoso de número incerto.








Continuação do texto
Existem sete que vocês conhecem actualmente e estes estão situados ao longo da sua coluna vertebral, do cóccix até o topo da cabeça. Falarei brevemente sobre cada um desses chakras, para lhes mostrar que todos eles são caracterizados por um tipo de energia predominantemente masculina ou feminina.

O chakra do cóccix (chakra raiz) é o centro de energia que conecta vocês com a Terra. A energia desse chakra dirige-se para a Terra e lhes permite manifestar a energia da sua alma em uma forma física, em um nível de realidade denso, material. Tendo em vista que a energia do chakra do cóccix é do tipo que se dirige para fora e favorece a manifestação, podemos dizer que ele é um chakra (predominantemente) masculino. Um chakra nunca é completamente masculino ou feminino, mas podemos dizer que a energia masculina é a que domina aqui.
O segundo chakra é chamado chakra do umbigo e é o centro das emoções. Este centro lhes permite experienciar emoções, mudanças de humor – em resumo, os altos e baixos da sua vida emocional. É um centro receptivo. É por isso que Eu o considero um centro feminino, um chakra onde o fluxo de energia feminina é que domina

Agora olhem para o terceiro chakra, também chamado de plexo solar: centro de ação e criação. Este é claramente um chakra que se estende para fora e permite que a energia se manifeste na realidade física. Vocês podem compará-lo com o sol, com a propagação dos raios e com o poder da luz amarela solar (a cor natural do terceiro chakra é o amarelo). No plexo solar, suas motivações e agitações internas são transformadas em manifestações externas. É o chakra da ação e da apresentação externa. Também é a sede do ego, no sentido de personalidade terrena, sem implicações negativas. A energia predominante é a masculina.
Vamos agora ao chakra do coração. Este também é um centro receptivo, como o chakra do umbigo, e ele conecta especialmente fluxos diferentes de energia. É o centro no qual o Céu e a Terra se encontram, e onde os três chakras inferiores conectam-se com os três chakras superiores. O coração pode ser a ponte entre a mente (cabeça) e a emoção (abdome). Através do coração, vocês podem conectar-se com outra pessoa e transcender a si mesmos. O coração transcende os limites do ego e capacita-os a sentir a unidade com tudo que está fora de vocês, com Tudo Que É. O chakra do coração é o portal para a energia do Lar. É claramente um centro de conexão e, portanto, é predominantemente feminino.
O chakra da garganta é masculino. Através deste centro, estímulos internos, idéias e emoções tomam forma física por meio da fala, do riso, do canto, do grito, etc... Aqui a vida interior é levada para fora através da comunicação pela voz e pela linguagem. Por meio deste centro, vocês fazem com que a sua vida interior seja visível para os outros através de sinais físicos: palavras, sons, conceitos. É um centro de manifestação, que os capacita a focalizar sua energia externamente no plano físico. Também é um centro de criatividade.
O sexto chakra, também chamado “o terceiro olho” e que está localizado no meio da cabeça de vocês, também é feminino.
Ele recebe impressões “extra-sensoriais”, intuitivas, e transcende os limites do físico (dos cinco sentidos físicos). É a sede da clarividência, da percepção extra-sensorial, etc.. Através deste centro, vocês podem sentir a energia de outra pessoa (as emoções, as dores, as alegrias) como se fossem suas.

Com esta capacidade, ou seja, a habilidade da empatia, vocês transcendem os limites do ego e conectam-se com “aquilo que não é você”.
Por fim, temos o chakra da coroa, no topo da cabeça. Este chakra não é nem masculino, nem feminino. Ou podemos dizer que ele é ambos. Neste chakra, vocês se elevam acima da dualidade do masculino e feminino.
O chakra da coroa é uma combinação interessante dessas duas energias. Quando este chakra está equilibrado, a consciência está num estado tanto receptivo quanto expansivo. Ela estende-se para “cima”, para “outras dimensões”, em busca de conselho ou apoio espiritual, ou de camadas mais profundas do Si Mesmo. E, ao mesmo tempo, mantém-se numa quieta e tranqüila receptividade, no conhecimento de que as respostas virão no tempo certo. É um tipo de consciência que é altamente focalizada e, ao mesmo tempo, altamente receptiva. Neste “estado de espírito”, vocês chegam muito perto da unidade subjacente às energias masculina e feminina – a energia do Espírito ou Deus.
Acabo de fazer um esboço bem grosseiro do movimento dos fluxos de energia masculina e feminina através do corpo energético do ser humano.
Agora Eu desejo falar particularmente sobre os três chakras inferiores.
Estes são os chakras que estão mais conectados com a Terra, que estão mais envolvidos com a existência no reino terreno. Esta área dos três chakras inferiores é de suma importância na sua caminhada interior para a cura, pois é nessa área que se encontram os traumas mais profundos e as cicatrizes emocionais.
Muitas vezes vocês sentem que são seres terrenos crescendo em direção ao espiritual. Mas nós vemos isso ao contrário. Vocês são seres espirituais crescendo em direção à Terra. A Terra é um objetivo brilhante, um diamante oculto que ainda não revelou sua verdadeira beleza. O planeta  Terra é a Terra Prometida!
O Céu é o seu lugar de nascimento. Mas vocês não retornarão ao estado de consciência do qual vocês se lembram como “Lar” ou “Céu”, um estado de existência puramente espiritual. A aventura da Criação leva-os a novos destinos, vocês estão sempre se expandindo e progredindo em direção a um tipo de consciência totalmente novo (falamos disso antes, no último capítulo da Série Trabalhadores da Luz). A Terra é uma parte essencial desta jornada.
Entretanto, na sua manifestação na Terra e nas suas tentativas para se expressar aqui, vocês passaram por muitas dores. Quase todos vocês têm ferimentos graves nos três chakras inferiores, causados por experiências de rejeição, violência e abandono. Isto pode ter acontecido até mesmo nesta vida.
Quase todos os bloqueios de energia nos chakras superiores estão relacionados com lesões emocionais nos três chakras inferiores.
Falarei um pouco sobre o chakra do cóccix (chakra raiz) primeiro. A sua conexão com a Terra tornou-se emocionalmente pesada, especialmente para os Trabalhadores da Luz. Como vocês enfrentaram graves resistências durante as suas várias encarnações, há muito medo e resistência em vocês, quando se trata de realmente aterrar a si mesmos. Aterrar significa estar totalmente presente no seus corpos terrenos e expressar sua inspiração mais íntima na realidade material. A resistência de vocês para se aterrarem completamente foi discutida antes (na Série Trabalhadores da Luz). Ela tem a ver principalmente com o fato de vocês “serem diferentes” e terem sido rejeitados por causa disso.
No segundo chakra, o centro emocional, vocês também foram profundamente afetados por experiências de serem ameaçados ou abandonados (literalmente ou emocionalmente), e de serem severamente reprimidos na sua auto-expressão.
Com essas cargas traumáticas nos dois chakras inferiores, o plexo solar (terceiro chakra) também é pesadamente afetado. O plexo solar tem a ver com a força da vida, a energia criativa e o poder.
Vocês conhecem vários exemplos do significado do verdadeiro poder. Estou falando do poder que não é agressivo nem destrutivo. No plexo solar, muitas vezes podemos ver que a pessoa se manifesta, ou de uma forma agressiva e controladora, ou de uma forma contida, excessivamente modesta.
As duas formas são o resultado de sentimentos latentes de impotência, originados nos ferimentos presentes no primeiro e segundo chakras. No terceiro chakra, a questão é encontrar uma forma equilibrada de lidar com o poder e o controle, a questão é um ego equilibrado.

Tudo bem com o ego! O ego tem uma função própria: ele empresta o foco à sua consciência, o que os capacita a criar e a se manifestar como os indivíduos separados que vocês são. O ego é um complemento necessário para a forças espirituais que transcendem o “eu”. A energia do ego é totalmente respeitável e justificada na realidade energética em que vocês vivem. O poder verdadeiro está no alinhamento alegre entre o ego e o Espírito.
A área dos três chakras inferiores é a mais importante para a auto-cura e o crescimento interior.
O maior desafio espiritual para vocês agora é cuidar desta área ferida em si mesmos. Meditar e se conectar com os níveis cósmicos, dentro e fora de vocês, não é a sua meta principal agora. A sua meta principal agora é oferecer a compreensão mais gentil e o apoio mais amoroso para a criança interior dentro de vocês, e restaurar a beleza e a alegria dela. Esta é a sua jornada espiritual, e nela encontra-se o seu maior tesouro. Cuidar e respeitar o lado humano de vocês, a parte criança de vocês, é a sua estrada para a divina compaixão e iluminação.
Quero lhes chamar a atenção para o fato de que dois entre os três chakras citados são masculinos. Isto mostra que há muito trabalho de cura a ser feito dentro de cada um de vocês, especialmente no que se refere às energias masculinas. Portanto, a minha mensagem para vocês agora é: curem a energia masculina interna! A energia feminina está se recuperando, de várias formas, e adquirindo a força necessária para se expressar total e lindamente. As qualidades femininas de intuição, sensibilidade e conexão estão sendo cada vez mais apreciadas, tanto individualmente quanto coletivamente.
Mas não está muito claro como é uma energia masculina equilibrada. A energia masculina ficou meio perdida nas falsas imagens do que significa “ser um homem”, estereótipos que sempre se reduzem ao poder através da agressividade. É vital reconhecer e expressar a verdadeira natureza da energia masculina. O lado feminino precisa agora da energia masculina equilibrada, para poder cumprir verdadeiramente o seu papel. A energia feminina está esperando, não só em escala coletiva, mas também no nível individual. A energia feminina está saindo do seu papel de vítima, readquirindo a sua auto-estima e agora está querendo se manifestar poderosa e alegremente, através da sua reunião com o masculino.
Então, qual é o poder da energia masculina equilibrada?
No primeiro chakra, uma energia masculina curada e equilibrada leva à auto-consciência. A energia masculina não precisa mais lutar e se esforçar, ela está presente através da auto-consciência. Presença, isto é, estar presente com toda a sua alma, é uma qualidade essencial do primeiro chakra.

 Estar consciente de si mesmo, permanecendo centrado e não se perdendo nas opiniões, expectativas e necessidades de outras pessoas – isto é ser auto-consciente. Encontrar o equilíbrio entre conectar-se e desapegar-se; manter-se centrado e consciente de si mesmo enquanto interage com outros ou com o mundo exterior – isto é a energia equilibrada do chakra raiz.

É essencial desenvolver esta qualidade de auto-consciência, pois ela vai proteger e guiar a sua energia feminina. A energia feminina tem a tendência natural de conectar-se com outros (seres viventes) e se fazer presente para o outro de uma forma atenciosa, alentadora. A energia masculina provê os limites e ajuda a encontrar o equilíbrio entre dar e receber.
Em relação às energias femininas fluidas e conectivas, a energia masculina dos chakras inferiores desempenha o papel de âncora e espinha dorsal. É o ponto em que vocês retornam para si mesmos, o ponto onde vocês se libertam dos laços que os unem às outras energias com as quais vocês se conectaram.    
O plexo solar ou terceiro chakra desempenha o mesmo papel de uma forma diferente. Como Eu já disse antes, este chakra é o centro do ego. Vocês ainda têm uma certa dificuldade com este conceito de ego. Especialmente entre os Trabalhadores da Luz, existe uma tendência a considerar as energias de doação e auto-transcendência, no ser humano, como “mais elevadas”. Mas não é assim. Vocês vivem num mundo em que duas energias trabalham juntas e formam os tijolos da construção da Criação. Uma tende a ligar e busca a unidade, a outra cria a separação e a individualidade. E esta última é tão valiosa e viável quanto à primeira.
É importante fazer as pazes com a energia masculina, abraçar a sua individualidade, a sua singularidade, o seu Eu. Existe uma “solitude” essencial na vida, que não tem nada a ver com solidão, mas que tem tudo a ver com o fato de cada um de vocês ser um “Eu”, um indivíduo singular, único. Abraçar essa solitude não impede que vocês vivenciem ligações profundas com outros. Se vocês realmente abraçarem a sua individualidade, vocês poderão ser verdadeiramente criativos.
A energia masculina do plexo solar ajuda-os a ser verdadeiramente criativos. É aí que a energia feminina, que vocês têm dentro de si, está esperando. As inspirações que vêm do mais profundo do seu ser querem se fazer conhecidas no nível material, elas querem vir à luz de uma forma terrena e trazer ondas de amor e harmonia para a Terra. A energia feminina é a portadora da Nova Era, mas ela precisa da energia masculina equilibrada para se manifestar e criar raízes na realidade material. É por isso que é tão importante que as energias do primeiro e terceiro chakras sejam curadas.
A energia de um ego saudável, do plexo solar curado, é a auto-confiança.
 No primeiro chakra é a auto-consciência, no terceiro chakra é a auto-confiança. Esta não é o tipo de arrogância que podemos ver num ego inflado, mas é simplesmente confiança em si mesmos: “Eu sinto que posso fazer isto!” É estar consciente da sua inspiração mais profunda, das suas próprias capacidades criativas, e então, agir de acordo com elas. Deixem as energias fluírem para fora de vocês, confiem nos seus talentos e dons naturais, confiem em quem vocês são, e mostrem-se para o mundo! Principalmente para vocês, Trabalhadores da Luz, que carregam tanto conhecimento interior e sabedoria, agora é hora de se mostrarem e não se esconderem mais. É hora.
Este é o seu objetivo e nisto vocês encontrarão a sua maior realização.
Façam as pazes com a energia masculina em seu interior. Não hesitem em manter a si mesmos, em receber abundância e em tomar conta de si mesmos.
Sejam egotistas, no sentido puro e neutro desta palavra. Vocês são um ego, vocês são um indivíduo. Vocês não podem e não precisam ser tolerantes e compreensivos o tempo todo. Não é espiritual tolerar tudo e qualquer coisa. Existem claramente momentos nos quais vocês têm que dizer “não”, ou até “adeus”, e não comprometer quem vocês são.
Façam isto sem culpa ou medo, e sintam como as energias masculinas de auto-consciência e auto-confiança os fortalecem para permitir que a flor delicada da sua energia feminina floresça e brilhe.
É tudo uma questão da cooperação entre as energias. As energias masculina e feminina desceram juntas, num esforço longo e doloroso. Elas também vão ascender juntas, pois uma não pode se equilibrar sem a outra. Agora que a energia feminina está pronta para se elevar das cinzas da humilhação e repressão, há uma necessidade urgente de um renascimento da energia masculina. Este renascimento da energia masculina, finalmente vai se tornar visível em escala coletiva, mas ele primeiro terá que se manifestar em cada um de vocês separadamente, homem e mulher. Vocês todos são os Guardiões destas antigas energias dentro de vocês, e é seu direito de nascença fazer com que a parceria delas seja justa e alegre.

© Pamela Kribbe 2005   Tradução para o português: Vera Corrêa. Revisão: Luiz Corrêa




  Porque estou partilhando essas ideias com o mundo partindo do princípio que elas já fazem parte desse mundo pois foi lá que as encontrei. Boa pergunta.
- Tão somente porque posso.
E se para mim elas servem um propósito para outros elas podem servir um propósito muito maior.
Para além do mais não é bom ter energia estagnada  o melhor que há em relação a isso é a doação, a partilha. Diz quem sabe.



257 O corpo é o instrumento da dor. Se não é sua causa primária, é, pelo menos, a causa imediata. A alma tem a percepção da dor: essa percepção é o efeito. A lembrança que a alma conserva disso pode ser de muito sofrimento, mas não pode provocar ação física. De fato, nem o frio, nem o calor podem desorganizar os tecidos da alma. Ela não pode congelar-se, nem queimar-se. Não vemos todos os dias a lembrança ou a preocupação com um mal físico produzir os efeitos desse mal, até mesmo ocasionar a morte? Todo mundo sabe que as pessoas que tiveram membros amputados sentem dor no membro que não existe mais. Certamente, não é nesse membro que está a sede ou o ponto de partida da dor, mas no cérebro, que conservou a impressão da dor. Podem-se admitir, portanto, reações semelhantes nos sofrimentos do Espírito após a morte. Um estudo mais aprofundado do perispírito, que desempenha um papel tão importante em todos os fenômenos espíritas como nas aparições vaporosas ou tangíveis, como na circunstância por que o Espírito passa no momento da morte; na idéia tão freqüente de que ainda está vivo, no quadro tão comovente dos suicidas e dos que foram martirizados, nos que se deixaram absorver pelos prazeres materiais e em tantos outros fatos, vieram lançar luz sobre a questão e deram lugar a explicações que resumimos a seguir.

O perispírito é o laço que une o Espírito à matéria do corpo. O Espírito é quem o forma, tirando elementos do meio ambiente e do fluido universal. Ele é formado ao mesmo tempo de eletricidade, fluido magnético e até de alguma quantidade de matéria inerte. Pode-se dizer que é a matéria puríssima, o princípio da vida orgânica, mas não da vida intelectual. A vida intelectual está no Espírito. É, além disso, o agente das sensações exteriores. No corpo, essas sensações se localizam nos órgãos próprios que servem de canais condutores. Destruído o corpo, as sensações se tornam generalizadas. É por isso que o Espírito não diz sofrer mais da cabeça do que dos pés. É preciso precaução para não confundir as sensações do perispírito, que se tornou independente, com as do corpo: podemos tomar essas sensações apenas como comparação, e não como analogia. Liberto do corpo, o Espírito pode sofrer. Mas esse sofrimento não é corporal, embora não seja exclusivamente moral, como o remorso, porque se queixa de frio e calor. Apesar disso, não sofre mais no inverno que no verão: nós o temos visto atravessar as chamas sem sofrer nada, nenhuma dor, o fogo não lhe causa nenhuma impressão. A dor que sente não é física propriamente dita, é um vago sentimento íntimo que o próprio Espírito nem sempre entende, precisamente porque a dor não está localizada e não é produzida por agentes externos: é mais uma lembrança do que uma realidade, mas é uma recordação também dolorosa. Há, entretanto, algumas vezes, mais que uma lembrança, como iremos ver.

A experiência nos ensina que no momento da morte o perispírito se desprende mais ou menos lentamente do corpo. Nos primeiros instantes seguidos ao desencarne, o Espírito não entende a sua situação: não acredita estar morto, sente-se vivo, vê seu corpo de um lado, sabe que é seu e não entende por que está separado dele. Essa situação persiste enquanto o laço entre o corpo e o perispírito não se romper por completo. Um suicida nos disse: “Não, não estou morto”, e acrescentava:“E, entretanto, sinto os vermes que me roem”. Porém, seguramente, os vermes não roíam o seu perispírito, e muito menos o Espírito; roíam-lhe apenas o corpo. Mas como a separação do corpo e do perispírito não estava concluída, disso se originava uma espécie de repercussão moral que lhe transmitia a sensação do que se passava no seu corpo. Repercussão não é bem a palavra que dê a idéia exata do que ocorre, porque pode fazer supor um efeito muito material. Era antes e de fato a visão do que se passava no cadáver, que ainda estava ligado ao seu perispírito, produzindo nele essa sensação que tomava como real, como autêntica. Desse modo, não era uma lembrança, uma vez que durante sua vida nunca tinha sido roído por vermes; era uma sensação nova e atual. Vemos, assim, que deduções se podem tirar dos fatos, quando observados atentamente.

Durante a vida, o corpo recebe as impressões exteriores e as transmite ao Espírito por intermédio do perispírito, que constitui, provavelmente, o que se chama de fluido nervoso. Estando o corpo morto, não sente mais nada, porque não possui mais Espírito, nem perispírito. O perispírito, desprendido do corpo, experimenta a sensação, mas como ela não lhe chega mais por um canal limitado, próprio, torna-se geral. Portanto, como o perispírito é na realidade um agente de transmissão das sensações que se produzem do corpo para o Espírito, porque é no Espírito que está a consciência, disso se deduz que, se pudesse existir perispírito sem Espírito, ele não sentiria mais do que sente um corpo morto. Da mesma forma, se o Espírito não tivesse perispírito, seria inacessível a qualquer sensação dolorosa, como ocorre com os Espíritos completamente purificados. Sabemos que, quanto mais o Espírito se purifica, mais a essência do perispírito se torna etérea, do que se conclui que a influência material diminui à medida que o Espírito progride e, por conseqüência, o próprio perispírito torna-se menos grosseiro.

Mas, dirão, as sensações agradáveis são transmitidas ao Espírito por meio do perispírito, da mesma forma que as sensações desagradáveis; sendo o Espírito puro inacessível a umas, deve ser igualmente inacessível a outras. Sim, sem dúvida, assim é de fato para as sensações que provêm unicamente da influência da matéria que conhecemos, por exemplo: o som de nossos instrumentos e o perfume de nossas flores não lhes causam nenhuma impressão. Porém, o Espírito têm sensações íntimas de um encanto indefinível, das quais não podemos fazer nenhuma idéia, por sermos, a esse respeito, como cegos de nascença perante a luz: sabemos que elas existem, mas por que meio se produzem não o sabemos. Termina aí nossa ciência. Sabemos que o Espírito têm percepção, sensação, audição, visão; que essas faculdades são generalizadas por todo o ser, e não, como no homem, só em uma parte do seu ser. Mas de que modo ele as tem? É o que não sabemos. Os próprios Espíritos não podem nos dar idéia precisa, porque a nossa linguagem não pode exprimir idéias que não conhecemos, da mesma forma que para os selvagens não há termos para exprimir nossas artes, ciências e doutrinas filosóficas.

Ao dizer que os Espíritos são inacessíveis às impressões de nossa matéria, estamos nos referindo aos Espíritos muito elevados, cujo envoltório etéreo não tem nada de semelhante ao que conhecemos aqui na Terra. O mesmo não ocorre com os de perispírito mais denso: estes percebem nossos sons e odores, mas não por uma parte limitada de sua individualidade, como quando encarnados. Pode-se dizer que neles as vibrações moleculares se fazem sentir em todo seu ser e chegam assim ao seu sensoriumcommune2, que é o próprio Espírito, embora de um modo diferente, o que produz uma modificação na percepção. Eles ouvem o som de nossa voz e, no entanto, nos compreendem sem necessidade da palavra, apenas pela transmissão do pensamento; isso vem em apoio ao que dissemos: a percepção dessas vibrações é tão mais fácil quanto mais desmaterializado está o Espírito. Quanto à visão, é independente de nossa luz. O dom da visão é um atributo essencial da alma, para ela não há obscuridade; mas é mais ampla e penetrante para os que estão mais purificados. A alma ou o Espírito tem nela mesma todos os dons e recursos de todas as percepções. Na vida corporal são limitados pela grosseria dos órgãos físicos; na vida extracorporal são cada vez menos limitados, à medida que menos denso se torna o envoltório semimaterial.

Esse envoltório, o perispírito, tirado do meio ambiente, varia de acordo com a natureza dos mundos. Ao passar de um mundo para outro, os Espíritos mudam de envoltório, assim como mudamos de roupa quando passamos do inverno para o verão, ou de um pólo para o Equador. Os Espíritos mais elevados, quando vêm nos visitar, se revestem do perispírito terrestre e, assim, suas percepções são como as dos Espíritos do lugar onde estão. Porém, todos, tanto inferiores quanto superiores, apenas ouvem e sentem o que querem ouvir ou sentir. Tendo em vista que não possuem os órgãos sensitivos, podem tornar, à vontade, suas percepções ativas ou nulas; há apenas uma situação a que são obrigados: a de ouvir os conselhos dos bons Espíritos. A visão é sempre ativa, mas podem reciprocamente se tornar invisíveis uns aos outros. De acordo com a posição que ocupam, podem se ocultar dos que lhes são inferiores, mas não dos superiores. Nos primeiros momentos que se seguem ao desencarne, a visão do Espírito é sempre perturbada e confusa; porém, vai se aclarando à medida que se liberta do corpo físico e pode adquirir nitidez igual à que tinha durante a vida terrena, além de contar com a possibilidade de poder ver através dos corpos que são opacos para nós. Quanto a poder alcançar a visão do espaço infinito, do futuro e do passado, depende do grau de pureza e da elevação do Espírito.

Toda essa teoria, alegarão alguns, não é nada tranqüilizadora. Pensávamos que uma vez livres do corpo, instrumento de nossas dores, não sofreríamos mais. Agora nos dizeis que ainda sofreremos, desta ou daquela forma, mas que será sempre sofrimento. Ah, sim! Podemos ainda sofrer, e muito, por um longo tempo, mas podemos também parar de sofrer, já desde o instante em que deixarmos a vida corporal.

Os sofrimentos aqui da Terra, algumas vezes, independem de nós, mas muitos são as conseqüências da nossa vontade, e se buscarmos as origens constataremos que, em sua maior parte, resultam de causas que poderíamos evitar. Quantos males, quantas enfermidades o homem não deve aos seus excessos, à sua ambição, às suas paixões? O homem que sempre tivesse vivido sobriamente, que não tivesse cometido abusos, que sempre tivesse sido simples em seus gostos, modesto em seus desejos, se pouparia de muitos sofrimentos. O mesmo acontece com o Espírito: as angústias que enfrenta são a conseqüência da maneira como viveu na Terra. Sem dúvida, não terá mais artrite nem reumatismo, mas terá outros sofrimentos que não são menores. Temos visto que os sofrimentos que sente são causados pelos laços que ainda existem entre ele e a matéria e, quanto mais se desmaterializa, menos tem sensações dolorosas. Portanto, depende do homem querer libertar-se dessa influência já em vida; tem seu livre-arbítrio e, conseqüentemente, a escolha entre fazer e não fazer. Que ele dome suas paixões brutais, não tenha ódio, inveja, ciúme, nem orgulho; que purifique sua alma pelos bons sentimentos; que faça o bem; que dê às coisas deste mundo a importância que merecem; então, ainda no corpo físico, já estará purificado, desprendido da matéria, e quando o deixar não sofrerá mais sua influência. Os sofrimentos físicos que experimentou não deixarão nenhuma lembrança dolorosa; não restará nenhuma impressão desagradável, porque afetou apenas o corpo e não o Espírito. Ficará feliz por estar livre delas, e a calma de sua consciência o livrará de todo sofrimento moral.

Interrogamos milhares de Espíritos que haviam pertencido a todas as classes da sociedade e a todas as posições sociais, quando na Terra. Nós os estudamos em todos os períodos de sua vida espírita, desde o instante em que deixaram o corpo; nós os seguimos passo a passo na vida após a morte para observar as mudanças que se operavam neles, nas idéias, nas sensações. E sob esse aspecto, os homens mais simples foram os que nos forneceram materiais de estudo mais preciosos, porque notamos sempre que os sofrimentos estão relacionados à conduta que tiveram na vida corpórea da qual sofrem as conseqüências, e que essa nova existência é fonte de uma felicidade indescritível para aqueles que seguiram o bom caminho. Deduz-se que sofrem porque merecem e só podem queixar-se de si mesmos, tanto neste quanto no outro mundo.
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