quinta-feira, 12 de julho de 2012

Um elogio ao amor entre parejas

Libidos – Desculpem-me a sensualidade
   
As pessoas adultas e bem desenvolvidas envolvem-se umas com as outras sem precisar de cobrar isto ou aquilo do outro ou dos outros, elas respeitam-se naturalmente e conhecem os limites da comunicabilidade dentro da sua realidade corpórea.



Pena que para muitos de nós esse ainda seja um ovo por abrir.

 
Quando começo a alimentar meu lado libidinoso só firo meu ser pois sei que estou a dar-lhe uma esperança irreal que é muito provavelmente uma fuga do meu real.
É preferível quando estou assim e penso em sexo, homem, virilidade, feminilidade, prazer, devorar um chocolate.
Até o dia em que possa receber esse homem em meus braços, porque será por comum vontade o de fazer parte duma vida em comum.
Mas pensam que é fácil. É como ter um barco o tempo todo na areia da praia.
Então no tempo do calor dá que pensar.
Julho, diz quem disse, mês das sereias e tritões mexe o suficiente com nossa libido.


 
É tudo uma fantasia que permanece nos espaços obscuros da nossa memória,
e é por ela existir que continuamos a achar que a vida é bela e pode ser um dia vivida.

Nós somos a lua nos seios nas nádegas somos a quilha do barco à espera do mastro para encetar uma longa viagem de sonho de êxtase.
O céu é o limite das mentes e por isso o homem  sabe como guiar o navio.
“A mulher vai aonde o homem a levar”
Mas tudo isto é tão irreal é só olharmos para este mundo e quando existe tal a inveja tem de ser um veneno insuportável  para qualquer mortal.

-entretanto como confiar

SOLTEM

Sem tréguas
sem piedade
conseguem lapidar-nos vivos.
Como um acordo que a todos bem diz
Quanta insanidade.
Foi destituída de alma
o mendigo aprisionado
choram, caluniam e querem-no
depravado o Espírito...
sem piedade....


"..abeirando-se do intransponível o homem reconhece que há limitações
que são como provações e que transcendem a sua vontade..."


"Se a nossa amizade ficar bichada;
eu prefiro ser a fruta que apodrece,
a ser o bicho que a corrói.."


"..que importa que veja, se tantos estão no obscurantismo..

Como uma folha que se desprende naturalmente da árvore,
levai de mim Oh Criador a tristeza, para que não seja entregue a mais ninguém."







 
O pior que pode acontecer a uma mulher madura é apaixonar-se por uma vida que não pôde ter em jovem adulta.  A ternura dos 40 parece-me mais uma revolução afirmativa do que já se aprendeu e daquilo que não se  deseja  repetir.  Depois dos 40 estamos olhando para o umbigo porque estamos centradas na capacidade de envelhecer e ter de mudar de comportamentos.
 Olhamos o corpo todo com dúvidas e anseios. Despertamos num novo sentir.
Sentir esse que vai depender da situação harmoniosa ou não que a mulher pôde ou não, alcançar pelo seu esforço ao longo de sua vida já vivida.

    Estou falando disto porque sinto que meus falares aqui no blogue podem ter essa condicionante. Por vezes enlouquecemos ….
 
A ÚNICA ESCRAVIDÃO BEM SUCEDIDA É AQUELA QUE NOS LEVA AO DOMÍNIO DAS NOSSAS FORÇAS IRRACIONAIS PRECISAMENTE PORQUE EVITA ALGUM SOFRIMENTO QUE POSSA ADVIR DAÍ. 

Nesta altura que se lê tanto sobre o Eterno Feminino é nele que me vou basear para repetir o que tantas mulheres  já escreveram
 O QUE AS MULHERES APRENDERAM A FAZER NATURALMENTE AO LONGO DESTES SÉCULOS COM O SEU CICLO MENSTRUAL FOI PRECISAMENTE ISSO CONTROLAR O SEU CORPO  ONDE O ESPÍRITO SEMPRE RECLAMA POR ALGO……
….ONTEM MAIS DO QUE HOJE, PORQUE A PÍLULA E OS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS ACTUAIS FIZERAM DELA UMA ESCRAVA DO IRRACIONAL COLECTIVO.

SOMOS CAPAZES DE BEM MAIS DO QUE ISSO SE FORMOS OU FOSSEMOS EDUCADAS PARA TAL. TUDO VIRÁ A SEU TEMPO. AINDA BEM QUE ESTAMOS DESPERTANDO ESSA VERDADE DENTRO DE NÓS E AMANHÃ QUEM SABE SEREMOS BEM MAIS FELIZES. SE FORMOS CAPAZES DE EDUCAR.









Eu só quero uma coisa
Desse tempo terrestre
Amar e ser amada
Mas com verdade
Sem enfermidade ou ilusão

..e para aqueles que “acham” e podem estar certos ou errados, que isso é utopia, até pode ser, e só há algo que eu e pessoas como eu devem temer: a possibilidade de um dia cair em “torpeza”. Cilada que é comum neste planeta, afecta muita gente. É preciso envidar esforços pessoais para vencer essas fraquezas.





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